Alimentos transgênicos – Saiba tudo sobre os alimentos geneticamente modificados e quais são os seus efeitos na saúde do ser humano
Os AGM (alimentos geneticamente modificados) são aqueles que tiveram o seu DNA modificados em laboratório. Em escala mundial, a produção destes alimentos vem aumentando consideravelmente no planeta e só no ano passado, cresceu cerca de 3% comparado ao ano anterior. Em 2017, o cultivo de alimentos transgênicos no mundo chegou a aproximadamente 189,9 milhões de hectares. O dado surpreende e ressalta o uso de tecnologias que focam neste tipo de produção que corresponde, no cenário atual, há 12% das áreas agrícolas cultivadas no planeta.
O Brasil, no cultivo de alimentos transgênicos, só perde para os Estados Unidos que ocupa o primeiro lugar do ranking mundial. Os dados levantados anualmente pelo Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações da Agrobiotecnologia (ISAAA, em inglês), promovem uma dimensão real do impacto produtivo destes alimentos na sociedade mundial. Segundo o ISAAA, a área total do cultivo agrícola ocupado no mundo corresponde aproximadamente a seis vezes a área do território de lavouras na Argentina/América Latina. Estima-se que a área ocupada no mundo é de 180 milhões de hectares. Nos Estados Unidos, a área estimada é de aproximadamente 75 milhões de hectares.
A produção de transgênicos no mundo foi datado no final da década de 80 e foi inaugurado oficialmente pelos Estados Unidos, em 1995. Após o país estadunidense, a Argentina foi o segundo país a aderir a técnica no mundo. Existe outros países no mundo que usam da técnica no cultivo de agricultura, como o Canadá, a África do Sul, a China, o Uruguai, entre outros. Entretanto, é a América Latina que lidera o ranking de produção dos organismos geneticamente modificados (OGM).
Um fato curioso sobre o assunto, é forte imposição da Europa na fabricação dos transgênicos. O continente possui regras e leis que proíbem, em certos países, a comercialização e a fabricação de OGM. No continente europeu, somente dois países produzem os grãos modificados: Portugal e Espanha.
Produção de transgênico no planeta
O levantamento anual do ISAAA traz dados relevantes e atualizações sobre a produção de transgênicos no
mundo. O Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações da Agrobiotecnologia diz que o cultivo pode trazer benefícios a sociedade e a ONU (Organização das Nações Unidas) chegou a afirmar que os alimentos modificados pode ajudar no combate da fome mundial. Por exemplo, alimentos resistentes a insetos, e outras frutas adocicadas são exemplos de modificações genéticas realizadas no mundo.
Atualmente. Cerca de 50% dos alimentos modificados produzidos no mundo, correspondem as variedades dos grãos da soja. Em 2017, cerca de 77% da produção mundial de soja no mundo era de origem transgênica. Ademais, os dados mostram que os alimentos foram consumidos em 67 países, sendo que somente 43 deles não possuem autorização do uso dos OGM para a alimentação humana e/ou animal. A Dinamarca publicou um termo que diz que pretende erradicar, até 2020, o uso de qualquer alimento de uso transgênico no país, além de eliminar também o uso de qualquer espécie de agrotóxico em plantações e cultivos agrícolas.
Os alimentos transgênicos e a biotecnologia
Com o desenvolvimento de tecnologias, o uso da técnica de modificação do DNA foi amplamente disseminado no mundo. Recombinar os compostos orgânicos celulares se tornou uma das faces mais modernas da biotecnologia contemporânea. O processo pode criar novos alimentos, mais resistentes, além de ingredientes mais saudáveis para a saúde humana. Entretanto, as opiniões sobre os transgênicos variam de país para país.
O alimento modificado é considerado por muitos órgãos mundiais como uma ferramenta tecnológica que pode modificar cenários de fome extrema, vivenciado por muitos países no mundo. Antes do alimento ser comercializado, na produção transgênica, ele é testado em várias fases em laboratórios especializados. O cultivo comercial somente é liberado após o consentimento de órgãos responsáveis pela saúde humana.
Ademais, durante a produção dos alimentos geneticamente modificado, há fases diversas de experimentação que pede a comprovação das qualidades do produto no mercado e também para a saúde humana. Outro ponto fundamental é a legislação do alimento, a qual deve estar presente no rótulo do produto. É importante que o indivíduo cheque e confira essas informações para a sua própria segurança na hora do consumo. No Brasil, a legislação permite que os alimentos possuam até 1% de transgênicos em sua composição total.